domingo, 25 de julho de 2010

SKETCHCRAWL (atualizado novamente)

Atualização 2: O roteiro final com todos os horários definidos estão no blog http://sketchcrawlrj.blogspot.com/, quem quiser chegar mais tarde é só seguir o roteiro ou ligar pra mim.

Atualização 1: Foi confirmado com o pessoal que organiza o Sketchcrawl RJ em frente ao Teatro Municipal ás 10:00 no dia 31. Espero todos lá.

Já está praticamente definido o local e roteiro do SketchCrawl no dia 31. No fórum do evento RJ foi dada a opção do trajeto que será feito na Cinelândia aí em baixo, só não foram definidos os horários, mas provavelmente deve começar ás 10:00.


Se alguém tiver alguma dúvida é só entrar na página do Orkut ou no fórum oficial.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Urban Sketchers


Aproveitando a proximidade do Sketch Scrowl comecei a pesquisar informações sobre o evento e encontrei um blog de desenhos e ilustrações de pessoas de diferentes cidades do mundo. São cenas do cotidiano executas com diferentes tipos de técnicas. Uma boa dica pra criar umas referências pra galera que vai ao Sketch Scrowl.

www.urbansketchers.com


quarta-feira, 14 de julho de 2010

De Corpo Inteiro [Darel Valença Lins]


Fala aí galera, O Wladimir me passou essa dica e que gostei muito, sobre a exposição que está rolando na Caixa Cultural Rio com pinturas, gravuras e desenhos do artista Darel Valença Lins. Não conheço o artista, mas pesquisei na internet os seus trabalhos e gostei muito.
Mais uma ótima oportunidade para conhecermos outros trabalhos e até novas influências.
Para saber mais sobre onde, como e quando vai acontecer é só clicar aqui.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Vem aí o...


Sketchcrawl - Atualização




Consegui encontrar o SketchCrawl Rio de Janeiro, foi uma missão difícil, bem pelo menos pra mim foi, já que era só eu ficar fuçando a página oficial pra encontrar.
O site oficial do envento em nosso Estado é http://sketchcrawlrj.blogspot.com/ , lá vão encontrar todas as informações necessárias e para ver como está o andamento do evento é só visitar o site http://www.sketchcrawl.com/forum/viewtopic.php?f=51&t=5285, lá estão vendo qual o melhor roteiro do evento.
Valeu galera e espero todos lá.





Fala aí galera.

Eu já havia conversado com muitas pessoas durante as aulas e comentei sobre o SketchCrawl que estamos tentando organizar no dia 31 deste mês lá no Jardim Botânico, mas você deve estar se perguntando, que diabo esse moleque tá falando !!!???? que parada é essa de SketchCrawl ??!!!

Muito bem galera, vamos do começo afinal de contas eu não sabia nada disso á um pouco tempo atrás e foi xeretando que encontrei uma melhor explicação através do blog http://montalvomachado.com.br.

O SketchCrawl nada mais é que uma maratona Mundial de desenhistas munidos de seus caderninhos, lápis, caneta, aquarela, hidrocor ou o que você preferir para ficar o dia inteiro desenhando o que quiser, mas é claro que a ideia é desenhar o que o cerca, de uma simples formiga até uma construção arquitetônica, o negócio é que não há limites, tudo depende da vontade de desenhar e só isso. Não é necessário ser profissional ou mesmo saber desenhar, mas o importante mesmo é que nós como alunos de arte, temos que nos mobilizarmos para que iniciativas como estas cresçam ainda mais e valorizando á nós mesmos.

Para ter uma boa ideia do que estou falando é melhor ver a entrevista do ilustrador Montalvo Machado, organizador deste evento em São Paulo acessando o link abaixo.

http://www.youtube.com/watch?v=cTDRk-QdX6k&feature=player_embedded#!

Infelizmente não conheço grupos que se organizem no Rio de Janeiro, por isso estou convocando todos e que todos, convoquem outros e assim por diante, para que o nosso SketchCrawl apareça no mapa do evento internacional e principalmente que todos se enturmem, aprendam e se divirtam neste dia em que todos só temos o que ganhar.

Para se inscrever neste evento é muito simples, não precisa se cadastrar, entrar em fila ou pagar ingresso de nada, apenas vá com muita disposição e se possível leve outras pessoas com tanta vontade como você, tenho certeza de que não vão se arrepender.

Espero todos lá.

Site oficial do evento : http://www.sketchcrawl.com/

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Grupo Ominewá

Muitas pessoas inclusive eu tinha uma curiosidade muito grande de ver algum desenho ou pintura do professor Nelson, então foi durante uma conversa com o monitor Marcos que me foi passado o endereço eletrônico de um grupo de pintura criado pelo Nelson chamado de Ominewá.
Quem tiver a curiosidade de ver alguns trabalhos dele é só entrar no site: http://ominewa.blogspot.com/.

sábado, 3 de julho de 2010

Onde começa e termina a arte?????????????

Fala aí galera, eu estava lendo a revista ilustrar número 16 apreciando as várias divertidas e construtivas entrevistas com artistas nacionais e internacionais, quando me deparei com a coluna do ilustrador Renato Alarcão que me lembrou muito alguns questionamentos pessoais e até discussões que tive muitas vezes com pseudo artistas (eu digo isso mas eu sei que não sou artista também, por isso não admito que um bando de imbecis se vangloriem de coisas muito além de suas capacidades) "intelectuais" sobre a sua superioridade artística acima das artes gráficas visuais que são desde ilustrações para livros infantis até revistas em quadrinhos.
Não vou ficar comentando muito sobre a reportagem por isso é melhor vocês lerem.

OBS: A revista ilustrar é online e totalmente grátis, quem tiver o interesse de ler o que faz muito bem é só acessar o site http://www.revistailustrar.com/download.html.





Rockwell Nunca Andou na Bicicleta de Duchamp
por Renato Alarcão

Na biografia “My Adventures as an Illustrator”, o artista Norman Rockwell nos conta, dentre muitos causos, sobre um devaneio seu: poder encontrar-se com Rembrandt, Dürer, Vermeer e outros mestres, para com eles confabular de igual para igual e dizer “vejam, companheiros, este é o meu trabalho, o que acham?”.
Alguns diriam, “como se atreve um mero ilustrador colocar-se lado a lado como colega de ofício de figuras tão lapidares na história da arte?”
Todo mundo sabe quem foi Norman Rockwell. Além de ter retratado o lado idílico e açucarado do American Way, ele foi também um dos mais bem-sucedidos ilustradores da história. Não falo do dinheiro que ganhou, mas sim do poder de comunicação e da empatia que seu trabalho conquistou com o público. Para se ter uma ideia, toda vez que a revista Saturday Evening Post encomendava uma capa dele, o diretor de arte tinha que ligar para a gráfica para alertá-los: “tratem de encomendar mais papel pois vem aí uma edição com capa do Rockwell!”. E assim, a tiragem que normalmente já era colossal – em torno de 1 milhão de exemplares – precisava ser ampliada em mais 250 mil cópias.
Há mais histórias na biografia do sujeito. Na época da Segunda Grande Guerra, Rockwell já estava um tanto velhinho para alistar-se e, embora quisesse muito ajudar o Tio Sam, estava fora de cogitação para ele pegar em armas. Resolveu então colaborar com o esforço patriótico fazendo o que sabia de melhor: ilustrar. Assim, sua série “The Four Freedoms” surgiu inspirada em um discurso que o presidente Roosevelt havia proferido no congresso em 1941, destacando os 4 pilares da sociedade americana, todos apoiados na ideia de liberdade. As 4 ilustrações de Rockwell foram então impressas em posters e seus originais viajaram o país de ponta a ponta em diversas exposições, numa empreitada que levantou mais de 130 milhões de dólares em vendas de “bônus de guerra” para o governo (os chamados “war bonds” eram papéis vendidos à população para financiar os gastos com a missão bélica dos EUA na Europa).
Rockwell dizia que, desde o princípio, sempre desejou ser um contador de histórias por imagens, um artista popular cujo trabalho atingisse um grande número de pessoas através dos meios de reprodução gráfica. Não se importava com o fato de que alguns artistas tentassem diminuir a importância do seu ofício. O argumento dos detratores depreciava a ilustração por obrigar seus artistas a trabalharem dentro de limitações como prazos, temas encomendados, a premissa de satisfação do cliente e, finalmente, por ser uma arte com o objetivo de comunicação com a massa. Já desde aquela época pretendia-se adjetivar a ilustração como o “primo pobre nas artes visuais”.
Durante um bom tempo, o pior dos mundos para um artista plástico era ter seu trabalho rotulado de ilustração. O termo era visto como altamente pejorativo e, no caso dos artistas que optassem pela veia figurativa, ser chamado de ilustrador era ter cocô de cachorro na sola dos sapatos da sua reputação. Um exemplo marcante disso é o que ocorreu com o artista Andrew Wyeth (filho do legendário ilustrador N. C. Wyeth), quando veio à tona sua belíssima série “Helga”, um verdadeiro tesouro da arte realista americana. Levado à capa de uma grande revista de arte, o rosto do artista tinha ao redor de si a manchete “Andrew Wyeth: gênio ou ilustrador?”. Mas por que tamanha aversão a nós? As respostas podem ser muitas, e variam da mera suposição à mais clara certeza.
E é natural que junto com nossas mais profundas reflexões sobre estes porquês surjam borbulhações de ironia, humor e até indignação (creio que você também já deve ter vivenciado este fenômeno).
Afinal, por que hoje somos, criamos e pensamos de modo tão diferente dos chamados artistas plásticos?
Uma ida às galerias, museus e bienais para conferir o que se apresenta como manifestação da pós-modernidade, da contemporaneidade e seus mil “novonovismos” (sempre endossados por
tratados escritos em linguagem hermética), é uma curiosa experiência. Fica nítido o fosso que nos separa daquele universo. As obras, em sua quase totalidade, parecem ignorar tudo o que busca um ilustrador com seu trabalho: comunicar-se, estabelecer empatia, atrair o olhar, suscitar reflexões, manifestar ideias, registrar o caldo cultural em que estamos imersos etc. (notem que
não listei “busca pelo belo”, ideal que, particularmente, acho uma besteira).
E pensar que, lá atrás no tempo, caminhávamos lado a lado e fraternalmente a mesma estrada e podíamos até ser igualmente chamados de “artistas”.
O que estou fazendo aqui? Grito não somente que o rei está nu, mas também que está a rolar escadas abaixo (em clara referência ao quadro que Marcel Duchamp pintou em 1912 “Nu descendant un Escalier nº2”). Há aqui também uma certa ousadia de minha parte ao querer costurar Duchamp e Rockwell num mesmo artigo.
Vejamos como isso evolui… Marcel Duchamp foi um exímio jogador de xadrez e, talvez poucos se lembrem que no início de sua carreira foi também cartunista.
Notem que interessante, trago aqui alguns ingredientes importantes que compuseram essa figura emblemática na história das artes plásticas: o talento para o blefe e a inclinação para o humor e a paródia!
Para encurtar uma longa história (e também refrescar nossas memórias), foi Marcel Duchamp um dos precursores da arte conceitual, quando criou os chamados “ready made”. A ideia consistia basicamente em “adotar” inocentes objetos do cotidiano, acrescentar a eles novos elementos, e finalmente inseri-los em um novo contexto, desta vez imbuídos de uma aura de “obra artística”. Foi assim com a roda de bicicleta sobre o banco, de 1913, seu primeiro ready-made. Outros vieram depois: em 1914 uma escultura era composta basicamente de um escorredor metálico de copos, e em 1915, uma simples pá tornouse arte ao ganhar a assinatura de Duchamp e o título “In advance of the broken arm”.
Duchamp foi também o artista que primeiro fez uma intervenção (palavra em moda hoje
em dia), ao colocar um bigode na Monalisa (obra entitulada “LHOOQ”). Mas talvez a mais célebre obra desta série tenha sido “Fountain”, um urinol de louça apresentado em 1917 na exposição dos independentes, em Nova York. Como conhecido membro do juri daquele evento, Duchamp preferiu inscrever sua “escultura” sob o pseudônimo R. Mutt. A obra foi aceita e o resto é história. Uma história que aliás vem se repetindo exaustivamente na arte dita contemporânea, tal qual uma piada que, ao ser contada repetidamente, já não provoca mais qualquer reação: se tudo pode ser arte, o nada também pode ser arte.

“Joguei o urinol na cara deles como um desafio e agora eles o admiram como um objeto de arte por sua beleza estética”, disse Marcel Duchamp em carta ao Dadaísta Hans Richter.

Duchamp escancarou as portas para um monte de novidades que vieram na sequência de suas invenções, algumas tão entediantes quanto uma fila de banheiro. Cabe aqui dizer que muitas eram literalmente uma merda. Falo de obras como“Merda d’artista” a célebre latinha produzida por Piero Manzoni e adquirida pela Tate Gallery por 22.300 libras (façam as contas: cada grama de seu conteúdo custou 745 libras!). Décadas à frente surgiu outra delas, “Cloaca”, obra do artista belga Win Delvoye, que investiu 200 mil dólares para criar uma máquina de 11 metros de comprimento por 2 de altura cuja façanha é somente produzir merda industrialmente (e cada saquinho de cocô que dela sai é vendido por 1.000 dólares – segundo dados de 2003). O rastro fedido espalhou-se até o Brasil: no mais recente Salão de Artes de Natal (RN), um artista colocou-se nu na galeria e, de quatro, retirou um crucifixo de dentro de seu ânus. Em depoimento disse que estava “descolonizando” seu corpo. Senhores, francamente… parem de fazer mau uso da palavra “artista”. Não quero ser confundido com um de vocês!
Nós, ilustradores, temos muito do que nos orgulhar. Não estamos buscando novidades vãs que venham a nos colocar em situações ridículas. Somos herdeiros não somente de uma tradição que nos legou o conhecimento do desenho da figura humana, da perspectiva, do chiaroscuro, das teorias da cor e das técnicas clássicas de pintura, mas também da experiência das vanguardas (impressionismo, art nouveau, expressionismo, dadaísmo, modernismo, fauvismo, construtivismo, pop art etc.), dos experimentos da colagem, da fotografia, do cinema, da música, do teatro e de absolutamente tudo o mais que veio antes e depois. Não somos guiados pela ideia de que para construir o presente e o futuro precisamos destruir o passado, pois tudo pode nos servir de inspiração e influência.
A prova disso está em qualquer bom catálogo de ilustração: o DNA de todos os períodos da história da arte parece estar representado ali de uma forma ou de outra.
Acredito que todo este caldo de influências – o que é bom e até o que é ruim – pode e deve incorporar-se à nossa bagagem cultural para assim fazer do conteúdo do nosso trabalho algo mais rico, um forte alicerce para nossa missão de criar imagens que comuniquem, informem, eduquem, emocionem, instiguem, enfim, que toquem as cordas da percepção do nosso semelhante.
Convido a todos, portanto, estudantes e profissionais da ilustração, a manter olhos abertos, filtros ativos e cérebro de esponja, pois sempre há muito o que aprender, tanto nas cavernas de Lascaux, quanto nos bezerros fatiados de Damien Hirst. Sejamos respeitosos, críticos ou satíricos, mas sobretudo preparados técnica e intelectualmente para defender nossos pontos de vista e, se preciso for, defender nossa arte de quem quer que ouse chamá-la de “menor”.

Créditos:
Texto e ilustração copiados da coluna nacional da REVISTA ILUSTRAR 16
Ilustração Tiago Lacerda - http://el-cerdo.blogspot.com/

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Encontrão em Santa Teresa.




E aí pessoal, eu estava esperando mais gente entrar no blog pra começarmos logo com uma nova postagem, mas foi durante uma confraternização muito legal lá em Niterói, a galera teve uma ideia muito legal de nos encontrarmos lá no Bairro de Santa Teresa pra trocarmos uma ideia e até visitarmos alguns cantos culturais do lugar.
Ainda não foi marcado dia ou hora, por isso quem estiver á fim de ir é só comentar neste post e falar ou se quiser dar outra ideia é válido também.